Invadida pela luz
(...) desligou o telefone. Num ápice pareceu-lhe estar doente. Sim, naquele instante tudo aquilo lhe pareceu uma doença. Sentou-se à mesa de trabalho. Tentou regular o ritmo da respiração que lhe sufocava o peito e controlar as lágrimas que quebravam a visão. Passaram uns segundos, pareceram horas. Sentiu-se invadida por uma luz que a aqueceu. Não era uma doença. Era amor. Era àquilo que chamavam de amor incondicional. Agora só tinha de aprender a conviver com ele. Soube nesse momento o porquê de ter sobrevivido. Tinha uma nova missão.
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