O que Agosto me ensinou

Este foi um Agosto diferente de todos os Agostos que já vivi. Este Agosto ensinou-me que, por vezes, temos mesmo de colocar de parte os planos que fazemos para a vida e trabalhar arduamente para aceitar os planos de Deus para nós. Ensinou-me que o amor, aquele verdadeiro, não é fraco, o amor, aquele verdadeiro, é forte. Ensinou-me que a tristeza flutua vagarosamente. Ensinou-me que os desgostos, aqueles que não sabemos como curar, se podem transformar em maldade ou então se a opção for permanecer num caminho de bondade, os desgostos podem transformar-se em doenças, doenças capazes de matar. E ensinou-me que é difícil sobreviver quando um recanto de nós só quer morrer. Ensinou-me que a sensação de dor pode sempre ser maior. Ensinou-me que o medo aumenta o sentimento da solidão. E que a maior perda chega quando se desiste. Mas Agosto ensinou-me outra coisa, com ele aprendi que os [ milagres de amor ] surgem de onde não se esperam e que são dotados de uma tal energia capaz de nos arrancar a uma letargia que julgávamos perene e que a maior expressão de gratidão que podemos ter é a de continuarmos plenos de bondade e generosidade. Todos os começos têm um fim que a tristeza, aquela que flutua, embala vagarosamente. Todos os fins têm necessariamente um novo começo. Até já Setembro. 

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