Paz e perdão

E quantas emoções podemos viver em 24 horas ? A verdade é que ela estava em transformação, ou em evolução, e, pela primeira vez desde que tinha memória, esta, era uma transformação ou evolução que não lhe tinha sido imposta por forças que não conseguia controlar. A transformação ou evolução que ocorria estava  a ser construída por ela de forma muito consciente, calculada podia mesmo dizer. Isso permitia-lhe ser aquilo que tinha sido, nas ultimas semanas, uma mulher crescida e serena.
Foi essa  mulher, aquela  que agora era  que o abraçou, que o tentou aliviar de uma dor que sabia não ter alívio.
Sentada naquele banco de madeira, embalada pelo sol de inverno de um janeiro frio sentiu que seriam, ambos, infinitamente eternos cuidadores deste amor uno pelos séculos dos séculos. Pela primeira vez, nesta vida, teve a certeza que essa era a única certeza que precisava de guardar junto aquele amor.
Sentada naquele banco de madeira, embalada pelo sol de inverno de um janeiro frio sentiu que existiam assim momentos de paz e perdão que a faziam prosseguir naquela que era uma maravilhosa missão.

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